Nem me lembro quando resolvi aprender japonês todo certinho,saber das regras e todos os mimimi's linguísticos. Enfim, começou na escola. Pra quem não sabe, mesmo em escolas brasileiras aqui é obrigatório ensinar o japonês, então aprendi o básico na escola (o hiragana e katakana , e claro,os clássicos kanjis de montanha, árvore, fogo e os números). Depois meus pais me colocaram no kumon (que na época tinha virado "modinha"), que nada mais é do que um CURSO DO CÃO PRA TU APRENDER NA MARRA, comecei a aprender mais. Fiz o de japonês para brasileiros, e o mais incrível: eu terminei. Tenho um certificado até, mas quem liga pro certificado? Ganhei chaveiros! Ah, só eu sei como eu quis esses chaveiros ! Depois de terminar o kumon, eu comecei a fazer o de japonês pra japoneses, mas parei, porque era muito caro e eu podia aprender sozinha, ou até mesmo na escola. Depois disso não entrei em mais nenhum curso de japonês, só tenho aulas uma vez por semana na escola.
Eu adoro o japonês, principalmente os kanjis e é claro, como toda língua, tem palavras que só dá pra falar em japonês. Tem coisas bem interessantes como isso :
O kanji de árvore é 木(ki) , o de bosque é 林(hayashi) e o de floresta é 森 (mori). Duas árvores para um bosque e três para uma floresta.
Simples assim.
Mas também tem muita frescurite com traços e suas ordens, sim,além de ter um monte de risco, existe uma ORDEM pra esses riscos. Tem também um negócio chamado "keigo" que é uma linguagem que se diferencia quando você fala com alguém importante, por exemplo o seu chefe, tem que baixar seu nível e aumentar o da outra pessoa. As palavras mudam e pra mim fica parecendo um trava-língua.
(esse texto deve continuar algum dia)
Japonês e eu , um caso de amor e ódio.